Quase que já começou a campanha eleitoral. Depois de “vamos a banhos”, observa-se uma rotunda, depois outra rotunda, vários centros comercias e duas portas: Uma diz autárquicas, outra diz legislativas. Digo “quase que já começou” pelo cheiro a sangue nas portagens. Entro na padaria e ouço o Carlinhos “da Costa”, ex. Juventude centrista (e segundo as suas próprias palavras nunca do CDS – como, sr. Costa?), e agora do grupo da rosa, jurar a pés juntos que o “gordito” (um tal de parece que “Rangele”), consta-se, “caga para dentro”, e “do grosso” afiança, apoiando-se, com ambos os pés, numa declaração (em privado, obviamente) de um ex. aluno do dito “Rangele”, quando este (supostamente) era “professor no Porto”. O Lopes da barbearia, com o dedo enfiado no copo de martini, logo retorquiu que em sede de “caga para dentro” o grupo da maioria rosa nem pode abrir a boquinha que toda a “gente sabe que” tal e coisa, mesmo com a “tal jornalista” a tiracolo, isso é para “encapotar” e tal; já para não falar da “seita do bloco”, atira do balcão a Gininha, oh, cambada de “cagões” (para dentro Gininha? – perguntei em pensamento), e aqueloutros “drogados” e “desprenhadores”, já para não falar dos "vermelhos" (em sussurro). “São todos iguais”, sentenciou o Justino de Barca d’Alva, acabado de chegar e a leste dos “milhões de euros” que “essa ladroagem” ganha, ainda “mais que os futebolistas”, é sabido, e no “Canadá não era nada disto”, pois, “nadinha”. Com tamanha sapiência na discussão política, apenas restou ao Ínútil desembaraçar-se com alguma dignidade e avançar com as eleições no Sporting, acrescentando uma rodada de cerveja a rigor - “isso é que é falar”.
Desde o nosso século XIX que brincamos às eleições, umas mais livres que outras. As actuais (supostamente), do mais livre que pode haver, não fogem à regra nem à tradição: devassa, boato, caciquismo, ignorância, indiferença, cagaço, cobiça e algumas pauladas, umas com cacete, outras de bengala, mas todas, sem excepção, muito longe dessa tal de Europa…
Desde o nosso século XIX que brincamos às eleições, umas mais livres que outras. As actuais (supostamente), do mais livre que pode haver, não fogem à regra nem à tradição: devassa, boato, caciquismo, ignorância, indiferença, cagaço, cobiça e algumas pauladas, umas com cacete, outras de bengala, mas todas, sem excepção, muito longe dessa tal de Europa…
Um comentário:
boa tarde, parabens mais uma vez pelo blog...mas não se consegue escrever comentário com nome/url, apenas anónimo ou conta do google.
ana mas não de amsterdão
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