Tenho andado, por motivos de trabalho e por curtição, a deambular pelo século XIX (português e não só), principalmente na segunda metade deste, com investidas à primeira metade (ali acabo “A Revolução Liberal (1834-1836) – Os Devoristas”, de Vasco Pulido Valente), e dou por mim a estampar-me contra o séc. XVI, ou se quisermos, o começo da nossa bolha anafada da decadência e pobreza endémicas. Se tirarmos o gadget, está lá tudo.
Mesmo passando parte significativa do meu tempo (restante) a dormir e a tentar esquecer os breves, mas tenebrosos momentos, que contemplei do festival eurovisão da canção, versão para idiotas além fronteiras (interrogo-me se o Benfica, pelo menos aqui, conseguirá no futuro a qualificação para a 2ª pré-eliminatória), ainda assim, reparei que o meteoro Bairro da Bela Vista se eclipsou sem deixar rasto. Retirando a poeira mediática, o que resta é o que lá estava antes: os supostos gangues e os outros todos; o desemprego e a pretensa insegurança; a fealdade e o estigma; alguns caixotes do lixo e o esquecimento. Nada se achará. Entretanto temos o caso da gravação da insânia da senhora professora, como ontem tínhamos os casos das gravações áudio, vídeo, envelope azul, disquete, e até material confidencial encontrado no caixote do lixo. Isto é, batemos duas à pala da forma e do formato e desprezámos o conteúdo. Parir-se-á mais um rato, se deus quiser.
Na padaria entre os bolinhos da crise e um velhinho abandonado aos cuidados de uma filha desnaturada, determina-se à melhor de três, qual fará melhor, se o pão integral (ou da saúde) ou o saloio, desde que feito como deve ser; e há quem sustente que o sr. Dias deixem-me ser presidente do Sporting por favor Ferreira, atirou-se a ele próprio pelas escadas abaixo, não tendo existido qualquer agressão. De outro modo, “como poderia o agressor ter passado pelo porteiro e vídeo-vigilância?”, perguntava o Gusto das camionetas, enquanto mandava um MMS à sogra. Além, soube-se que o caso Lopes da Mota não tem fim, e até já ultrapassou o Freeport em olheiras. Não é para menos. O sr. Lopes agarrou-se à Mota e anda por aí às voltinhas. Não há-de ser nada.
Mesmo passando parte significativa do meu tempo (restante) a dormir e a tentar esquecer os breves, mas tenebrosos momentos, que contemplei do festival eurovisão da canção, versão para idiotas além fronteiras (interrogo-me se o Benfica, pelo menos aqui, conseguirá no futuro a qualificação para a 2ª pré-eliminatória), ainda assim, reparei que o meteoro Bairro da Bela Vista se eclipsou sem deixar rasto. Retirando a poeira mediática, o que resta é o que lá estava antes: os supostos gangues e os outros todos; o desemprego e a pretensa insegurança; a fealdade e o estigma; alguns caixotes do lixo e o esquecimento. Nada se achará. Entretanto temos o caso da gravação da insânia da senhora professora, como ontem tínhamos os casos das gravações áudio, vídeo, envelope azul, disquete, e até material confidencial encontrado no caixote do lixo. Isto é, batemos duas à pala da forma e do formato e desprezámos o conteúdo. Parir-se-á mais um rato, se deus quiser.
Na padaria entre os bolinhos da crise e um velhinho abandonado aos cuidados de uma filha desnaturada, determina-se à melhor de três, qual fará melhor, se o pão integral (ou da saúde) ou o saloio, desde que feito como deve ser; e há quem sustente que o sr. Dias deixem-me ser presidente do Sporting por favor Ferreira, atirou-se a ele próprio pelas escadas abaixo, não tendo existido qualquer agressão. De outro modo, “como poderia o agressor ter passado pelo porteiro e vídeo-vigilância?”, perguntava o Gusto das camionetas, enquanto mandava um MMS à sogra. Além, soube-se que o caso Lopes da Mota não tem fim, e até já ultrapassou o Freeport em olheiras. Não é para menos. O sr. Lopes agarrou-se à Mota e anda por aí às voltinhas. Não há-de ser nada.
adenda: imagem, "O Fado", José Malhoa, 1910
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