Enquanto se gaseiam e esfumam os últimos trabalhadores (e empregos), ou, como se diz agora, se reciclam, transformando-os em líquido desinfectante de calçadas; enquanto se utilizam criancinhas saudando o Magalhães e o sr. eng. em tempos de antena eleitorais sem a devida autorização dos pais (mas com a autorização do Ministério da Educação – como?); enquanto se aumentam 55 vezes as possíveis contribuições em dinheiro vivo para os partidos (quem e como será isso controlado?); enquanto isso, esmiúçam-se umas quase marteladas no senhor professor (que lá estaria com a sua bandeirinha em campanha) e na padaria diz-se que a filha da Miquinhas retornada está grávida (dizem as más línguas e as outras todas). É um corrupio de sussurros, de toques no braço, de “eu não tenho nada com isso, mas os bebés não vêm do nada e o sr. professor também não merecia aquilo”. Esta nova ideia peregrina e modernaça da morte das ideologias, das manifestações a régua e esquadro, assépticas e dentro do sistema, tentando e, não raro, conseguindo, o entretenimento em mesinhas de negociata, amaciando os denominados interlocutores com a tal de causa pública, sentido de estado e regras de boa convergência democrática, ainda nos levarão a uma latrina pior. É limpinho.
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Um comentário:
o melhor artigo sobre o(s) assunto(s) q vi na blogosfera. isto é tudo uma questão de inetresses partidários e de agenda..
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