março 09, 2009

Estreito de Magalhães

Não tenho por hábito lançar a primeira pedra. Nem a segunda ou a terceira. Sucede que ao contrário da rainha, tenho o direito apenas de lançar a última, que se revela (como nos refere o cabeçalho do anjo) inútil. Serve esta (a última) para arrojar à cabeça do sr. Magalhães, protótipo azulado incrementado pelo sr. Eng. Dezenas de erros, daqueles denominados de “ortográficos”, acompanham a saga de uma machina que já inspirava cuidados no seu software (pornografia versus ortografia). Acresce que ninguém conseguiu enxergar, durante todo o processo, desde a realização e instalação do programa até ele chegar às mão das criancinhas, nem os erros de palmatória, nem a possibilidade, nada remota, de visualização de vários filmes daqueles com rodinha 28 no canto superior direito do ecrã. E nisto nem veio a polícia, entretida que estava por Braga a manter a ordem e o pudor. Da ortografia nem se fala. Basta escutar o sr. Lello, um dos fiéis escudeiros do sr. Eng, para perder toda e qualquer esperança de encontrar massa encefálica nem que seja esborrachada pelas paredes. Ainda bem que toda a gente agora tem o 12ºano e até vai coçar a mioleira para a Universidade. Só falta substituir o anúncio antigo:

"Se tens a 2ª classe e atrais as moscas junta-te a nós” por ”se tens o 12º ano, frequência universitária, mestrado ou afins e, naturalmente, se empolgas as moscas, junta-te a nós!"

2 comentários:

Anônimo disse...

Anda a alma de um rufia a rasgar-se. Pobre "abandonado" mas ainda assim consegue ter mais visibilidade do que um "pobre" anjo inútil.

Ah mas afinal quem foi primeiro, o segundo ou o terceiro?

www.rufia.blogtok.com
www.magalhaes.blogtok.com

Edward Soja disse...

Sim, "nem que seja esborrachada pelas paredes".

Muito bem dito.