março 22, 2009

É emparedar o gajo!


O sr. (árbitro) Baptista, sem rio que o valha para baptizar as hostes vermelhas, decidiu-se por um festim a gosto das mesmas, não olhando a reparos, lançando sobre o jogo a aritmética da trafulhice. Não o escrevi ontem, a frio, posto que ainda resvalaria para o armário dos ambulantes que se reconhecem especialistas no jogo das transições ofensivas. Sou inútil. Sei-o de antemão pela queda das vozes que me acompanharam neste caminho calafetado de armários a reboque de um carpinteiro desconhecido. E de anjo, a expensas de umas asas a crédito, pouco guardo, dir-se-ia, gentilmente numa lealdade de cão amarelo. Mas nada é demais. A grande penalidade, essa, sem contar com as canhotas que sobejaram em costados alheios, remetem-me para a sombra do desvario, da foice e da martelada. Isto não conta para nada depois de uma tortilha adamada e, por sortilégio, avinhada. Isso foi ontem. Hoje, uma pipa, oh grande Allan Poe, de amontillado, e um Lucílio emparedado.

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