Este livro aportou um dia lá em casa, ainda com a capa (belíssima) intacta, com o Sartre a tiracolo, ou como diz um amigo meu, “à cabeça de uma esplanada sexual”. Ainda hoje não sei bem como lá terá chegado. Recordo que quando comecei a lê-lo o sol espraiava-se generosamente pela marquise e na rádio passava uma qualquer música dos Trovante (foi há muitos anos atrás). Da cozinha emanava um cheiro quotidiano a estrugido, ervas, limpeza e à avó. Seria certamente perto do meio-dia e ela ainda estava viva.
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