Um mendigo foi condenado em Barcelona por ter roubado um pão, digamos, com alguma violência. Foi notícia rápida na prateleira das curiosidades. Por cá, uns dias antes, não muitos, o sr. Névoa com aquele seu ar azeiteiro de quem acabou de almoçar um cabrito inteiro, 25 bolinhos de bacalhau e duas doses de papas foi igualmente condenado, mas por corrupção activa para acto lícito (não me canso de rir enquanto a espuma me jorra da boca à conta deste lícito), e respectiva multa. O mendigo, cujo advogado foi pago em sementes de sésamo juntas ao longo dos anos, foi condenado, obviamente por acto ilícito. À saída terá afirmado que um ano passa depressa na pildra e que por lá sempre se come qualquer coisita. Interrogado sobre se declarava culpado, apenas retorquiu que “quem tem cu tem medo” numa clara alusão às vicissitudes da cadeia.
Entretanto joga-se no loto e este fim-de-semana é garantido um coliseum cheio.
Entretanto joga-se no loto e este fim-de-semana é garantido um coliseum cheio.
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