Era uma vez, e não se sabia. Depois do sr. Eng, vestir a fatiota de vendedor ou correspondente comercial do Magalhães para a América latina, agora, logo agora, que se afirmava à tripa forra que não haveria pão para pançudos, tinha que aparecer um BPN (o banquinha) para engrandecer a veia estamos aqui para o que der e vier, e dar uma forcinha à banca da esquina, na qual, parece, era permitido jogar às cartas clandestinamente (a dinheiro e sem dar ciência) e a servir uns pipis de cepa caseira, não atendendo às santidades reguladoras (segundo consta, até tinham já uma sucursalzinha em Cabo Verde). Malandros. Ainda assim, num gesto de filantropia genial o sr. Eng mais uns quantos, adquiriram a dita banquinha, mas apenas e só a desdita. Explico: a banquinha faria parte de um grupinho jeitoso, com outras banquices e reportórios, alguns diz-se, até eram legais, davam lucro e tudo. Assim sendo, o grupo de filantropos, enlevados de tamanha galanteria, ficou apenas com o prejuízo (a banquinha) e deixou o resto (do grupinho) a esvoaçar no paraíso a que chamam de “liberal” qualquer coisa. O povo, frenético, clama já pelo sr. Obama, do 5º esquerdo, rapaz de potencial enriquecido pelo fogo da virtude, e que ainda por cima não bebe. E não é só na padaria.
Não são inúteis, não…
Um comentário:
Brutal artigo!
Absolutamente brutal!
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