Alfredo confidenciava-me, ainda há pouco, a sua incompreensão, pela degenerada e reduzida participação das hostes Lusas na paralisação dos camionistas e, porque não, do pessoal das pescas. “Afinal” dizia-me, “a gasolina sobe para todos, e a insatisfação grassa nas mesas de café, ou não é?...”. Por fim, acrescentava que, “paralisar não é morrer, e sempre dá para seguir as jogatainas, ópio encaixotado em embalagens diárias de calmante, à tripa forra. Parava tudo!"
O que Alfredo não sabe, ou não quer saber, é que a jogataina esfomeada, já enlatou as vozes em contentores de passagem livre. A jogataina, e o ego destorcido pelas arrobas de reportagens, esmagam a (pouca) vontade no carrossel das vitórias emblemáticas.
Viva Portugal!
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