Cartaz do Maio de 68: via escolapublica2@blogspot.com
Do Maio de 68, aguarda-se um 69 de todos os dias. A dona de casa, o estudante tinhoso, a gravata do almirante a dias do mesmo. Faltarão os lacaios do canavial e as formigas de Portugal. Todo um comboio de urgências, sem esquecer o tio de soslaio à rapariguinha do shopping e um Estaca a assaltar de meia embutida a loja dos trezentos da vizinha. Acrescente-se um altar de fugas, com flores de laranjeira na eira.
Todos os dias, um Maio sem sessenta, com um oito a lavrar o próximo milionário das revistas que timbraram a moda dos calceteiros de barricadas. Inútil.
Um comentário:
Os teus textos de palavras poucas trazem dentro um universo.
Essa qualidade que tens de ver o mundo em quadradinhos, às tiras, faz de ti um multifacetado autor.
sabes que te admiro e te respiro em cada poro. Não sabes?
O meu copo ergo-o á amizade que é só nossa.
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