Hoje não houve frango das terças (notifica o próprio, que nunca se sabe…) mas uma vitela de estufado com um arroz branco singelo no ponto mais seco e repartido da noite. Sem salada. Um tinto cheio do Dão trespassou o palato, com cor, harmonia e uma voz de carvalho (francês?) a esconder as mágoas no trago veloz. Não foi mais um dia a dias, nesta quinta estação (irreconhecível?) das nossas dores. Foi um dia justo, apartado e quase insignificante; um dia a dias de ciência simples e singela. Pensei no mar e, depois, muito depois, cozi a alma à vaga mais profunda, e ainda lá estou, alinhavando vozes sem comando, arremetidas pelo vento.
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