Se tens a segunda classe e atrais as moscas, junta-te a nós!
Frase lapidar retirada de um pregão publicado no antigo jornal BLITZ (inicio década de 1990)
Enquanto meio mundo cava a própria sepultura e outro meio é emparedado em tijolo sete (felizmente as nossas construções são precárias), o país irreal discute, enlevado, o estado do futebol. Indigna-se. Aplaude. Refuta.
Alfredo observava, uns dias atrás em conversa comigo, que esse denominado futebol português não existia, era uma falácia, e “Uma pantomina de mau gosto. Sem público, carcanhol e, não raro, com actores xungosos, encenadores necrófagos, mafiosos de mercearia e rafeiros em pele pitbull.” E acrescentava: “É um futebolez de tasco, uma tabuleta de cidade fantasma. Um peido no deserto”.
De resto, pouco importa a coisa. Estamos embebidos num séc. XIX em tamancos e cheiro a peixe, com algumas cintas de ligas (é certo), e pouco bidé.
Volta Maradona!
Um comentário:
Excelente texto. um sec. XIX e ainda porcima em tamancos...
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