Ligo a televisão. À esquerda de
nenhuma direita: falam os entendidos. Quase sempre os mesmos. À direita de
esquerda nenhuma: ruminam outros. Quase sempre os mesmos. A sul de nenhum
Norte, fico eu e Charles Bukowski. Ando arreliado. Começo livros e rapidamente
os deixo num pousio ensurdecedor. Recomeço livros. Vou ali à música. Trabalho
como quem transporta um bloco de granito deitado numa nuvem. Às vezes vou
correr. Outras vezes não. Pensei em começar um conto em que parte do cérebro de
um homem se revolta contra a outra parte, supostamente muito maior. Mas achei a
coisa demasiado autobiográfica. Acho que vou beber uma cerveja. Até já.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário