As famílias, na política partidária portuguesa, não são
tristes, são alegres e, assim sendo, todas iguais. Ontem como hoje. Alguns
comentadores, ex-jornalistas, filósofos, ou historiadores de whiskie, não veem
nisso nada mais que uma espécie confiança política (ou será familiar?), uma
(quando muito) meretriz que supostamente desaparece quando sai o titular do
cargo. Vasco Pulido Valente fala-nos da sua ex-cunhada, Miguel Sousa Tavares da
luz que, um dia, viu no seu gabinete, muitos anos antes de Luís Filipe Vieira, que assim manteve Vitória no cargo mais meia
dúzia de dias. A família Pulido Valente e Sousa Tavares (Mello Breyner Andresen
diz-vos alguma coisa?) são nossas ilustres desconhecidas. E todas as outras se
batem para o ser. Não há nada como ser ilustre desconhecido.
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