Na minha primeira posta de pescada cozida com todos, não
posso deixar de assinalar a inutilidade da (deixem passar - sou muito
repetitivo) minha presença neste sítio que é mais um lugar (um lugar é um sítio
com sentido de presença), o Gabriel poderá eventualmente explicar melhor a
coisa, se lhe der para aí, entretanto, já nem me lembro o que me trouxe aqui,
quer dizer, a este posta de pescada com todos, mas nem assim desisto, embora a insistência
em frases longas que se transformam em parágrafos ilegíveis seja, por assim
dizer, a minha imagem de marca, umbiguismos (não é Gabriel?) à parte. Para além
disso, e já não é pouco, gostei da frase que fecha a posta anterior (do Gabriel
que assinala a vertigem de uma nova vida do Inútil sem anjos), que diz mais ou
menos isto (copiado): Ainda subsiste alguma vida inteligente no planeta. Mas não existem provas irrefutáveis disso. Não
seria necessário escrever mais nada nos próximos vinte e dois anos, mas nós
(olhem o plural) insistimos.
Ia começar com uma crítica inócua a livros, não confundir
com crítica literária, trespassada por uma viagem muito concreta e precisa
(deixem passar) a um filme que vi recentemente, filme esse que apenas consegui
ver em duas partes, uma num dia, outra, noutro dia, seguidos, os dias e as
partes, tarefa absolutamente arrasadora ora em termos físicos, ora mentais,
para não dizer cognitivos. Andei todo o dia a braços com esta posta de pescada
com todos, mais o livro, mais a o filme, não tenho mãos a medir na desmesura
rotineira daquilo a que o comum dos mortais chama de dias. E gosto. A sério. Vou voltar.
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