setembro 12, 2018

Vai ser imperdível, mas o quê?


Na minha primeira posta de pescada cozida com todos, não posso deixar de assinalar a inutilidade da (deixem passar - sou muito repetitivo) minha presença neste sítio que é mais um lugar (um lugar é um sítio com sentido de presença), o Gabriel poderá eventualmente explicar melhor a coisa, se lhe der para aí, entretanto, já nem me lembro o que me trouxe aqui, quer dizer, a este posta de pescada com todos, mas nem assim desisto, embora a insistência em frases longas que se transformam em parágrafos ilegíveis seja, por assim dizer, a minha imagem de marca, umbiguismos (não é Gabriel?) à parte. Para além disso, e já não é pouco, gostei da frase que fecha a posta anterior (do Gabriel que assinala a vertigem de uma nova vida do Inútil sem anjos), que diz mais ou menos isto (copiado): Ainda subsiste alguma vida inteligente no planeta. Mas não existem provas irrefutáveis disso. Não seria necessário escrever mais nada nos próximos vinte e dois anos, mas nós (olhem o plural) insistimos.

Ia começar com uma crítica inócua a livros, não confundir com crítica literária, trespassada por uma viagem muito concreta e precisa (deixem passar) a um filme que vi recentemente, filme esse que apenas consegui ver em duas partes, uma num dia, outra, noutro dia, seguidos, os dias e as partes, tarefa absolutamente arrasadora ora em termos físicos, ora mentais, para não dizer cognitivos. Andei todo o dia a braços com esta posta de pescada com todos, mais o livro, mais a o filme, não tenho mãos a medir na desmesura rotineira daquilo a que o comum dos mortais chama de dias. E gosto. A sério. Vou voltar.

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