Cai o anjo (a pique), fica a sua inutilidade (re)conhecida.
Longe vai esse tempo (quanto?) em que, por obra e graça de
um conjunto de coincidências (não para aqui chamadas), criei este blogue. Não
devedor (já agora) do fado homónimo cantado por Amália (e não só), escrito por
Luís de Macedo (acho), carece mais de um agradecimento (pretensioso) a Rilke (que
não tem culpa nenhuma) e a um postal, cuja imagem (ou parte desta) poderão contemplar
na barra do lado direito do blogue. Aí mesmo, ao fundo.
Umbiguista quanto baste, tentei, sem disso me lembrar sempre,
obedecer ao editorial, respeitoso de seu prefácio. Diz que o tempo passou. É
chegada a altura de dividir o pouso (e o famélico espólio) com alguém. Ninguém
melhor que o Gerónimo… quer dizer, o Cão, para o efeito.
Não se trata de uma contratação, antes de uma constatação: é
bicho raro na bloga enfastiante. Umbiguista militante (é ele quem o diz),
Sportinguista (não podia ser de outra forma), animou um blogue (Diário de um Cão), de forma absolutamente original, e praticamente sem recurso a imagens. Dois
mil e doze e dois mil e treze terá sido o seu tempo áureo, coincidindo com o
desemprego e/ou trabalhos precários, coisa que, aliás, não terá mudado assim
tanto. De diário passou a semanário, depois a mensal, trimensal, bla, bla, bla.
A partir de agora seremos dois no Inútil.
Mais inútil não poderia ser.
2 comentários:
Sem esquecer a melhor pena, a minha claro, não é assim tão difícil, da bloga.
De resto, não há assim grande coisa para acrescentar, pois não?, quer dizer, a não ser...
Sem esquecer isso, claro. Quero dizer, é renhido.
Não tarda começamos a falar a sério. Não é isso que queremos, pois não??
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