(jogo)
Levamos muito a sério o falhar,
falhar muito, falhar melhor. Entramos no jogo a ver a banda passar. Do outro
lado, a banda passava como podia. O golo foi uma obra-prima do acaso (ou do
piço, como queiram), à imagem, aliás, do golo no jogo da taça. Sempre que
podemos ajudamos o acaso. A partir daí o Tondela acreditou que estava ali para
disputar o jogo, e nós acreditamos que vocês acreditavam que nós acreditávamos
que vocês iam virar o jogo. Ao intervalo a cerveja estava boa.
Na segunda parte o União da
Madeira fechou-se como pôde. As linhas de torres juntinhas, e pontapé com o pé
que estava mais à mão. Às vezes esse pontapé que estava mais à mão servia para
bater no adversário.  Entretanto o Sporting
falhava golos, um, dois, três, com o Bryan a fazer-se a um papel num filme dos
Monty Python: a vida de Bryan. Ali perto, ficava um penálti por marcar, e o
Sanches revelava-se um dos expoentes máximos no ofício da tamancaria. Não
ficará certamente muito tempo no Tondela, à imagem daqueloutro craque que dá
pelo nome de Gonçalo Guedes.
O resto, já se sabe, cada vez
falhámos melhor.   

 
 
 
 
 
 
![Todo o anjo é terrível [e inútil]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivB2RT9zXGYxO98QtwwIeD9BVq50oIcmvjPxm4excvozNB2t_pxRU7AuoK7v7EoD4377hxQPzUVwDcFDoqA0vmgXSfsVo-z-eqMIaNnkvYbEYQlCJhiUC3cmmbR9k0uIT8oRWdK1gxuIY/s220/Anjo.jpg) 
2 comentários:
falhar com eficácia não é fácil:))
esta merda é genética:) ou o Bryan estava comprado:)
das duas três:)
é preciso eficácia para tudo:)))
ou isso:)
Postar um comentário