(jogo)
Levamos muito a sério o falhar,
falhar muito, falhar melhor. Entramos no jogo a ver a banda passar. Do outro
lado, a banda passava como podia. O golo foi uma obra-prima do acaso (ou do
piço, como queiram), à imagem, aliás, do golo no jogo da taça. Sempre que
podemos ajudamos o acaso. A partir daí o Tondela acreditou que estava ali para
disputar o jogo, e nós acreditamos que vocês acreditavam que nós acreditávamos
que vocês iam virar o jogo. Ao intervalo a cerveja estava boa.
Na segunda parte o União da
Madeira fechou-se como pôde. As linhas de torres juntinhas, e pontapé com o pé
que estava mais à mão. Às vezes esse pontapé que estava mais à mão servia para
bater no adversário. Entretanto o Sporting
falhava golos, um, dois, três, com o Bryan a fazer-se a um papel num filme dos
Monty Python: a vida de Bryan. Ali perto, ficava um penálti por marcar, e o
Sanches revelava-se um dos expoentes máximos no ofício da tamancaria. Não
ficará certamente muito tempo no Tondela, à imagem daqueloutro craque que dá
pelo nome de Gonçalo Guedes.
O resto, já se sabe, cada vez
falhámos melhor.
2 comentários:
falhar com eficácia não é fácil:))
esta merda é genética:) ou o Bryan estava comprado:)
das duas três:)
é preciso eficácia para tudo:)))
ou isso:)
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