Mais conhecidas – lá para o final da sua vida – como corridinhas, começaram por ser um incontornável prolongamento do corpo
torneado do Inútil, ao melhor estilo Miami Vice, na tristemente célebre república
caribenha de Ofir, junto às torres. Descobertas perto de Guimarães acopladas a uns
sapatos da mais fina cepa, demonstraram de forma empírica que dos espanhóis nem
bom vento nem bom casamento, mas quanto a sapatilhas é outra coisa. E quando me
refiro a espanhóis não estou a pensar nos nativos de Guimarães. Leves, macias, conseguiam
disfarçar o branquejas com aquele verdinho anarco-sportinguista a caminho do
remate final, onde se podia ler: Bunker. Tinham dois anos e picos, talvez três.
Diz que ainda segredam caminhadas quanto o vento está de feição.
[foto GP]
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