O Inútil recebeu na sua padaria (por e-mail), uma carta, de um leitor devidamente identificado. Fica aqui a sua transcrição na íntegra:
«Uma carta aberta aos sportinguistas
Consegui ver mais de quarenta e cinco minutos do jogo
(de ontem) sem me distrair muito. Note-se. Por momentos, alguns momentos,
minutos ou mesmo segundos, parecia um jogo da liga dos campeões, tal a
intensidade - estamos a falar de segundos -, tal a aventura psicológica que
dramatiza qualquer lance, tal a incerteza quântica do marcador, e essa incerteza
do marcador é que é o busílis, o caralho do nó górdio. “Mas quem é aquela
equipa que está a jogar contra o Sporting?”- perguntava um extraterrestre, a
quem tinham contado as ufanas histórias de jornadas de luta leoninas, as épicas
todas, o sofrimento enlevado, “mas quem é aquela equipa?”, gritava já o
extraterrestre, dilacerado pela dúvida e pelos pontapés do meio da rua (sem
marcação) de um gajo chamado Pablo, quem sabe Pablito, para os amigos. Mas
tivemos oportunidades: ouvi bem. Pudera, mais faltava, não as termos. A questão
pertinente é o quem pode e não o quem quer. A incerteza existe, é um
jogo, mas a doutrina do quem pode
ensina-nos a perspectivar, a construir cenários, e para isso, para poder, impõe-se identificar, em primeiro lugar, as próprias fraquezas,
depois as fraquezas dos outros, e só depois se enfatizam as potencialidades,
mas estas últimas, devem apenas ser reconhecidas e veladas pelos timoneiros,
aos outros os bicos de pés podem ser nocivos. Os timoneiros devem ser em número
reduzido e circunscrito, e daí para baixo, ou até para o lado, qualquer açaime
é aceitável na conjuntura definida. Depois disto, que não é pouco, poderemos eventualmente
começar a falar de jogo, como se diz?, propriamente dito.
Saudações sportinguistas,
4 comentários:
sim senhor, sim senhor Exuberante, ou isso. Talvez mais:)
de treina(dor) nada:)
boas cão,
sem dúvida...talvez ainda mais:)
O sportém está a acabar n e d hoje
SL
isso querias tu lampião, ou será melancia?
:))
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