A
pergunta impõe-se: por onde anda a estudantada, como se diz: o futuro do país? Pois, sabemo-la ali a
brincar às praxes, ou festejando a entrada em cursos sem quaisquer
perspectivas. Mesmo nas praxes, na rua, não se vislumbra qualquer ligação à
terra, nem que seja como folguedo ou reinação com o país, com esta actualidade que já foi o ontem e que vai ser o amanhã. Nada.
Os liceais, os do ensino superior, acaso pensam que as coisas não lhes
dizem respeito, que não interferem directa e indirectamente com o seu presente e futuro - o seu e de quem
os rodeia-? Abandono escolar, emprego, desemprego, trabalho precário, recibos
verdes, emigração, pobreza. Apenas palavras, sem sentido? E as associações de
estudantes, já agora, onde param?
Tornaram-se
uma massa acrítica e indiferente, pese a parafernália de portáteis e ipads a
tiracolo. Quando muito vão a jogo, com esforço, por causa das propinas ou das
bolsas, mas ainda assim, preferem o aconchego do banco. São confortavelmente
suplentes, aguardando a sua vez, se esta chegar. Se calhar, demitiram-se!
[só sei]
[só sei]
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