Da rua da estrada o que se vêem são pequenos desvarios a espreitar o longínquo outdoor. As famílias, quase todas, desaguam na ruela, outrora principal, que vai dar à loja de móveis ali ao lado de mais um chinês. Ao meio, um café. E faz sol neste quadro que infringe as regras do domingo tradicional, após um repasto lavrado em forno eléctrico, começado com o vigor matinal. Já faz whisky, quando escrevo estas margens de erro, após uma conversa literária ao jantar domingueiro, que já não incluiu os famosos restos do almoço, adornados de salsichas e ovos fritos. Faz frio, neste ocaso de memórias que se misturam com a frase: amanhã pica o boi.
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2 comentários:
E da minha frágil janela de vidro eu vejo muitas coisas e tantas sem
nomes ou personalidade, elas apenas tem os códigos de barras prontas para serem vendidas.
Desculpe a invasão.
Gostei do blog..
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