Olha para aí: hoje não trabalho. Vivo arrumadinho da chuva; limpo a casota, leio o jornal e ouço coisas fantásticas nos telejornais da uma hora. Olha: vem aí a primavera, e com ela (segundo uma senhora acho que professora e tal), aflora uma energia complicadíssima, e como os humanos efectivamente não hibernam, podem não estar devidamente preparados para recebê-la, isso já para não falara das depressões à conta da luz (sem EDP pelo meio), e que (o melhor mesmo) quando um tipo está num ambiente quentinho e húmido o melhor mesmo “é dormir”. Ainda apanhei num soslaio tenebroso, uma referência a Durkheim, e como sou um gajo que lê muito e gosta muito de bola, fiquei logo atento: “para um homem se suicidar, tem que existir no seu interior energia vital”. E, no exterior, novelas da TVI, por exemplo, acrescentei mentalmente, mas já com um sabor estranho na boca, derivado, segundo creio, à degustação recente de uma sopa canja desidratada Knorr com uma salchicha e ovo acoplados. Depois vim para aqui, mas antes tocou o telefone….
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