Vitupérios à solta na desmama do enclave laranja, tendo em conta os dez minutos que dispensei como ouvinte condutor de um veículo motorizado. E qualquer coisa de comissões de inquérito, isto lá mais para o final da tarde, [eu] a pensar se havia de ir ao focinho a um colega do trabalho, se havia de encontrar um sítio onde pudesse papar uns caracóis com cerveja. Não raro, hoje por amanhã, não pisco nada da consistência de um real sublimado pela estupidez, o que me leva a suportar, cada vez menos, ainda assim, o meu canastro, e as notícias exageradamente antecipadas da minha morte, já para não falar dos repastos sociológicos que ruminam sentenças sobre a morte de outros. Já não sei nada, mas leio, absorto no tráfego da manhã e do final de tarde, com PEC ou sem vergonha, testemunha salpicada de apanhados risonhos à melhor de três. Sou um condutor de canastros, lá isso sou…
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