Com algum atraso confesso que não vi na totalidade nem a entrevista com o Sr. Eng. nem depois o programa da Sra. (roliça e anafada) Fátima. Do segundo guardei a imagem do Sr. Silva, fiel jardineiro do Sr. Eng. e de um outro Sr., este último sentado, politólogo ao que julgo, e que foi o único a dizer qualquer coisa sem patacoada seguidista ou o seu contrário, sendo logo silenciado que ali não se estava para cogitar.
Enganam-se os que julgam que o Sr. Eng. vive numa pantomina de socas calçado. O Sr. Eng. dentro das suas possibilidades, já que vive num casulo politico/partidário desde sempre (nunca fez nada na vida a não ser aquelas obras de arte que conhecemos), sem confundir com paisagem ideológica, conhece bem a realidade (oh se conhece). Ele sabe o que se passa. Talvez não a realidade crua de todos os dias mas pelo menos a realidade macro, que nos pastoreia. O homem gere bem os tempos e as transições defesa ataque. É um homem da moda, do mundo asséptico e branquinho, das corridinhas e da paranóia da aparência. Paralelamente é um homem vazio, desbotado e desinteressante. De passagem, governa. Enganam-se os que o vêem (apenas) como subproduto do marketing, ou o marketing em si mesmo. Está bem. Mas é menos, é apenas mais um dos treteiros de calçada, um “não é mas podia ter sido” ou “parece que foi”. E assim se vendem os Jerónimos e a Torre dos Clérigos. Assim se remata um novo penteado para a nação no Natal e depois se abre seriamente um postigo à recessão. Devagarinho. Entrementes, o Sr. Magalhães quase não chega à escola e tem que apanhar um táxi para o centro de saúde mais próximo a 30 km. Neva e o sr. Magalhães, produto típico português, diz-se, tem frio. Às cavalitas do sonho, um povo com nome de cavalo (ou será o contrário?) joga no loto e reza à nossa senhora, com o Eça a definhar a cada página numa nova Leiria sem amores. Além um padre joga ao fisco com o patrão da têxtil e calçado. Este último considera-se já um “roto”. É o próprio quem o diz mas na realidade sempre o disse. Aquém, o João Gonçalves e o Maradona entretêm a plebe com uma disputa sobre esquerda e direita, esquecendo-se dos manetas, dos acéfalos e dos politicamente analfabetos funcionais. Não vivemos uma ficção nem sequer uma realidade. Será um conto dos Grimm, ou assunto sério? Alvíssaras para quem tiver informações.
Enganam-se os que julgam que o Sr. Eng. vive numa pantomina de socas calçado. O Sr. Eng. dentro das suas possibilidades, já que vive num casulo politico/partidário desde sempre (nunca fez nada na vida a não ser aquelas obras de arte que conhecemos), sem confundir com paisagem ideológica, conhece bem a realidade (oh se conhece). Ele sabe o que se passa. Talvez não a realidade crua de todos os dias mas pelo menos a realidade macro, que nos pastoreia. O homem gere bem os tempos e as transições defesa ataque. É um homem da moda, do mundo asséptico e branquinho, das corridinhas e da paranóia da aparência. Paralelamente é um homem vazio, desbotado e desinteressante. De passagem, governa. Enganam-se os que o vêem (apenas) como subproduto do marketing, ou o marketing em si mesmo. Está bem. Mas é menos, é apenas mais um dos treteiros de calçada, um “não é mas podia ter sido” ou “parece que foi”. E assim se vendem os Jerónimos e a Torre dos Clérigos. Assim se remata um novo penteado para a nação no Natal e depois se abre seriamente um postigo à recessão. Devagarinho. Entrementes, o Sr. Magalhães quase não chega à escola e tem que apanhar um táxi para o centro de saúde mais próximo a 30 km. Neva e o sr. Magalhães, produto típico português, diz-se, tem frio. Às cavalitas do sonho, um povo com nome de cavalo (ou será o contrário?) joga no loto e reza à nossa senhora, com o Eça a definhar a cada página numa nova Leiria sem amores. Além um padre joga ao fisco com o patrão da têxtil e calçado. Este último considera-se já um “roto”. É o próprio quem o diz mas na realidade sempre o disse. Aquém, o João Gonçalves e o Maradona entretêm a plebe com uma disputa sobre esquerda e direita, esquecendo-se dos manetas, dos acéfalos e dos politicamente analfabetos funcionais. Não vivemos uma ficção nem sequer uma realidade. Será um conto dos Grimm, ou assunto sério? Alvíssaras para quem tiver informações.
Um comentário:
Aguçado e genial como sempre!
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