janeiro 24, 2008

Marinharnocturno

Este poema, fragmento perdido na memória, será reconhecido por alguns. Fez parte de navegações sem tempo ao desconhecido da esquina. E cantado. E soletrado. Até mesmo no jogo do apanha, ou de um cozido à portuguesa, ele lá estava. Mas apenas de noite. Do autor nada se sabe...

Aqui vai um pedaço, apenas um pedaço para uso de necrotério, sem vénia.


Sei quem és
Sei que habitas no limiar do sonho e da memória
Sei pensar-te
No abismo para além da porta
fui marinheiro de todas as viagens.

Um comentário:

Anônimo disse...

Um marinar nocturno com homens-alheiras