maio 16, 2016

Vede o menino:



É pálido e magro, usa uma camisa de linho fina e esfarrapada. Alimenta o fogo da copa. Lá fora escuros campos lavrados cobertos de farrapos de neve e mais além bosques ainda mais escuros que albergam alguns lobos, os derradeiros representantes da raça. Diz-se que a sua gente tem por ofício cortar lenha e carregar água, mas a verdade é que o pai dele foi em tempo mestre-escola. Jaz embriagado no chão, cita poetas cujos nomes estã hoje esquecidos. O rapaz agacha-se junto ao fogo e observa-o. 

maio 15, 2016

Para o ano há mais


Ser sportinguista é meio caminho andado para um pacemaker


Acaba hoje. Em que rua se esconde a surpresa? Não se sabe. Sabe-se apenas que a possibilidade de nascer uma árvore na sala de jantar é remota, mas não impossível. Pere Calders imortalizou esse nascimento num conto. Toda a gente sabe que quem conta um conto acrescenta um ponto. Precisamos de três. Depois se verá.