março 31, 2010
março 30, 2010
março 28, 2010
março 26, 2010
março 25, 2010
março 24, 2010
Expectoração a meio da semana.
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março 23, 2010
março 22, 2010
é o tal dia a dias
Acordares
Quse Oito hoars, nates dias dhoras….
[e depois, sem dar por isso, estares a almoçar.]
março 21, 2010
março 20, 2010
Ontem comecei a ver o Sweeney Todd e de repente começaram todos a cantar
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março 17, 2010
Seria uma tabacaria?
Entrei na padaria errada, na demanda de uma sandes de queijo prometida por SMS. Todos notaram a minha falta de jeito inusitada, ainda para mais arroupado num dominó desacertado. Pedinchei um panike para a coisa ficar por ali… e um maço de tabaco.
março 15, 2010
Efectivamente
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março 11, 2010
março 10, 2010
março 08, 2010
março 05, 2010
O meu pasquim predilecto faz vinte anos
março 04, 2010
sempre os mesmos poemas
"Nada consta"
Falta-me a folha cinco
E entretanto a barba foi crescendo
a minha barba veio crescendo ferozmente
indiferente à morte de um ou outro amigo
às letras protestadas aos desgostos domésticos
às viagens lunares às convenções às lutas
Quando as coisas se erguem contra o homem
se eriçam agressivas contra ele
nem ao poeta basta o parapeito das palavras
Eu por exemplo homem de pouco tempo
trazido pelos dias aqui estou
Continuo a dizer: se alguma coisa há
que podias perder e ainda não perdeste
de que já a perdeste podes estar derto
Falta-me a folha cinco
Estou com a barba feita
Ainda este ano talvez em marienbad
eu vi mulheres curtidas pelos lutos
Mal de morte é o meu
em plena posição de pé às três da tarde
em meio do movimento do rossio
sentado à tarde no cinema em dias de semana
Já caem carnes já se perdem pêlos
já quase só me resta a devoção
lisboa certos dias um amigo às vezes
Poucas coisas importantes pensei durante a vida
uma mesa de sol em pleno inverno
um mar incontroverso alguns papéis
- continua a faltar-me a folha cinco -
pois apesar de tudo nada consta
Ruy Belo, País Possível- Editorial Presença
Falta-me a folha cinco
E entretanto a barba foi crescendo
a minha barba veio crescendo ferozmente
indiferente à morte de um ou outro amigo
às letras protestadas aos desgostos domésticos
às viagens lunares às convenções às lutas
Quando as coisas se erguem contra o homem
se eriçam agressivas contra ele
nem ao poeta basta o parapeito das palavras
Eu por exemplo homem de pouco tempo
trazido pelos dias aqui estou
Continuo a dizer: se alguma coisa há
que podias perder e ainda não perdeste
de que já a perdeste podes estar derto
Falta-me a folha cinco
Estou com a barba feita
Ainda este ano talvez em marienbad
eu vi mulheres curtidas pelos lutos
Mal de morte é o meu
em plena posição de pé às três da tarde
em meio do movimento do rossio
sentado à tarde no cinema em dias de semana
Já caem carnes já se perdem pêlos
já quase só me resta a devoção
lisboa certos dias um amigo às vezes
Poucas coisas importantes pensei durante a vida
uma mesa de sol em pleno inverno
um mar incontroverso alguns papéis
- continua a faltar-me a folha cinco -
pois apesar de tudo nada consta
Ruy Belo, País Possível- Editorial Presença
março 03, 2010
março 02, 2010
A fronteira
Todos os sonhos do mundo acoplados a um anti-histamínico. A fortuna diz-nos boa noite. Nada de anti; nem histamínico à vista.
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