Não há fins. Quem pensar que há está iludido quanto à sua natureza. São tudo começos. (escreveu Hilary Mantel). Mas já começa, escreve Daša Drndić em “Trieste”, a ser evidente (não interessa para aqui a que propósito), que qualquer tentativa de criar um novo começo (…) conduzirá a um fim, tal como
todos os fins contêm um início. Dois livros que se tocam (de forma livre),
através de minha decisão de os ler em sequência, sabe-se lá porquê, talvez por
se encontrarem na pilha dos não lidos, pilha essa que também incluirá os a reler, ou os complementares
àqueles, lidos ou em leitura. As semelhanças dos dois textos, devidamente
truncados, levaram-me, ontem, para um patamar de ebulição cerebral próximo da
criação de deuses por crianças. Sabemos que ao são tudo começos, seguia-se: aqui
está um. E esse um, especificamente, esse começo, era “Trieste” de Daša
Drndić. Bem vindos à minha loucura. Obrigado.
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