maio 14, 2013

Perdão, em que rua fica Paris?



Pensem quais podem ser as razões básicas para o desespero. Cada um de vocês terá as suas. Proponho-vos as minhas: a volubilidade do amor, a fragilidade do nosso corpo, a opressiva mesquinhez que domina a vida social, a trágica solidão em que no fundo todos vivemos, os reveses da amizade, a monotonia e a insensibilidade que andam associadas aos costume de viver.
No outro prato da balança, encontramos Paris. (...)


“Paris nunca se acaba” (pp.69), Enrique Vila-Matas. Tradução de Jorge Fallorca. Teorema. 

[GP]

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