março 03, 2013

Não fosse ali o acento circunflexo e começaríamos a análise à indignação antes da abordagem ao jogo de ontem, mas como podem ver as coisas andam todas ligadas…



e queremos ter trabalho!

O exame ao jogo de ontem fica à mercê (olha aqui um circunflexo bem mostrado) do sumário do Cão. Bem vistas as coisas até existem por aí outros fiéis amigos, ou anjinhos. Neste momento continuo a minha reflexão sobre a temática da indignação. Desde logo o significado da palavra. Por exemplo, algumas palavras que esvaziaram de sentido à força de servirem para tudo e o seu contrário, e que se tornaram alegorias (ou folclore) de si próprias: ambiente, património, democracia, povo.

março 01, 2013

Diz que é uma espécie de comunismo utópico de reacção…



Sinto uma fúria enorme contra esta gente que nos governa e nos governou, considero-os piores que os salazaristas. As pessoas vivem no engano o tempo todo: porque têm direito a voto e os jornais podem criticar o poder político julgam que isso lhes dá algum poder soberano. O único poder que têm é o de irem colocar um voto na urna de quatro em quatro anos para fazerem uma escolha num horizonte limitado. A maneira suave com que age esta forma de ditadura é repugnante. É preferível a clareza da repressão a esta maneira de nos tirarem a alma, a honra, de fazerem de nós uns farrapos.

Paulo Varela Gomes em entrevista ao “Ípsilon”, suplemento do jornal Público (01-03-13).

Em comum teremos, aparentemente, a tendência para um certo anacronismo, acrescente-se o gosto pelo estudo da opinião dos visitantes estrangeiros sobre Portugal até ao séc. XIX, projecto que oscilou e caiu da minha cabeça como fruta madura sem ninguém que lhe valha, e pouco mais. Não tarda, terei que deitar o olho ao seu “O Verão de 2012”, quem sabe ainda em 2013?   

[ali]