Passa-se,
a acção, no fim do mundo, que é (quase) o mesmo que escrever Gronelândia. O
nosso mundo é um eterno desconhecido, apesar de tudo. Não se trata de liga dos
calmeirões em policiais, mas não é um bem-intencionado de trazer por casa. Se
estivesse bem disposto escreveria thriller em recuperação após tortura. É assim
o agente Maratse quando (lá calha) sente o cheiro da sua própria "carne
esturricada, com o chinês a apertar-lhe as pontas daquele instrumento de
tortura improvisado no peito, nas pernas e nos testículos". Mas o chinês nem
sequer é para aqui chamado. A sério...
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![Todo o anjo é terrível [e inútil]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivB2RT9zXGYxO98QtwwIeD9BVq50oIcmvjPxm4excvozNB2t_pxRU7AuoK7v7EoD4377hxQPzUVwDcFDoqA0vmgXSfsVo-z-eqMIaNnkvYbEYQlCJhiUC3cmmbR9k0uIT8oRWdK1gxuIY/s220/Anjo.jpg) 
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