setembro 14, 2018

Da crítica a livros e outros desvarios, já agora


Qualquer análise da minha lavra não poderá, nunca, deixar de ser vista como um princípio avassalador de incompetência para o efeito. E qual será o efeito (deixem passar)? O pretendido. Neste limbo paralisante da crítica a livros (não confundir, por favor, com crítica literária, já que esta pressupõe, obviamente, a existência de uma literatura e de um crítico devidamente habilitado para dela nada perceber, mesmo pensando que percebe qualquer coisa) , não existe um único estudo, virtual se o desejarem, que vá de encontro às necessidades mínimas do desconhecimento (geral) sobre esse objecto que (erradamente, já agora) nomeamos como livro, um livro com coisas escritas lá dentro, capa, sobrecapa, lombada, e uma branquidão que nos deixa roucos de raiva quando observamos alguns caracteres por ali perdidos, sem esperança alguma de redenção pela ascese, ou mesmo pela ingestão de numerosas substâncias devidamente fermentadas. Posto isto, irei avançar forçosamente, investir é como quem diz, na análise frondosa de “O centro do mundo” de Ana Cristina Leonardo. Porque o merece. Brevemente, que agora vou ali ver televisão.

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