maio 03, 2015

Entretanto, eu que leia, não?


Fenómeno curioso, embora apenas localizado na minha cabeça, fazermos fé de certas editoras quando elas já foram a enterrar (ou quase), à imagem do que sucede com alguns escritores, seus sucedâneos na demanda das funerárias e do esquecimento. Recentemente encontro a Eucleia (por exemplo) ao desbarato, em refugo de livrarias (e na própria editora), nas traseiras de um qualquer low cost, entre bolandas de poeira e estantes inacabadas. Por lá andam Jarry, um certo Osamu Dazai com o seu Não Humano, ou ainda Ambrose Bierce. Concedo reticências ao catálogo, nariz torcido ao tipo de letra e miolo dos livros, falhas na distribuição, mas o mais certo é não encaixar o regabofe dos preços. Prova provada é que os dezoito euros agora lêem-se cinco, e os quinze lêem-se três e picos quando não são três euros. Já agora aproveito. Entretanto, resta-nos a consolação do aparecimento de novos movimentos literários, ou modalidades, como lhes chama o autor. Mentalfémera ou psicocionismo, qual é o seu?

2 comentários:

Gerónimo Cão disse...

:)
somos muito ecléticos:)

Gabriel Pedro disse...

:))

praticantes de psicocionismo:) definitivamente:))