Segundo um canal televisivo há por aí um cartaz do partido no poder (presumo que relativo à pré campanha para as europeias), alusivo à entrada de Portugal nesse paraíso que dava então pelo nome de CEE (o mesmo partido estava no poder mas ainda tinha um punho na lapela e não uma rosa ), e que faz uma menção errada à data de adesão, parece que de um ano. “Minudências”, “Pormenores”, dirão uns. “Errar é humano”, “Gralha”- dirão outros. Gralha?, o mais certo é passar ao largo a boiar juntamente com a merda que nos cerca mas que hierarquicamente (a sua relevância não o permite ainda) não chegou ao centro do espaço público. Enquanto bóia por aí, importa registar este, e outros, episódios eivados de uma ignorância sem limites e de uma arrogância pestilenta, que assenta na ausência de respeito por qualquer dos fundamentos democráticos que (supostamente) pretende defender ou acautelar. Por isso, do alto de um anarquismo descorçoado, termino com um título (fabuloso) de um livro do grande Boris Vian (um dos nomes do gato da casa), sob o pseudónimo Vernon Sullivan:
“J'irai cracher sur vos tombes”, na tradução portuguesa: Irei Cuspir-vos nos Túmulos.
“J'irai cracher sur vos tombes”, na tradução portuguesa: Irei Cuspir-vos nos Túmulos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário