Os portugueses não têm a liberdade, mas sim licença, de dizer o que pensam. Ser independente é hoje pior do que antes do 25 de Abril. As pessoas retraem-se, têm medo de serem aborrecidas, de perder o emprego. Vai tudo em rebanho. (…) hoje, ela [liberdade] está ameaçada pelo desenvolvimento de técnicas que permitem controlar os indivíduos e influenciá-los no seu intimo. [acresce] que com um salário mínimo de 450 euros ou com o trabalho precário não existe democracia porque não pode haver projecto de vida.
Vitorino Magalhães Godinho, entrevista à Revista Visão, 23 Abril
Como dizia um amigo meu “o mais importante do 25 de Abril é o que acontece (e aconteceu) a 26 e por aí fora” Viu-se…
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