dezembro 23, 2008

andamos assim mas podíamos andar assado

Novas aquisições da casa, já desfloradas, ou previamente desfloradas, algumas são repastos antigos em falta na prateleira. Contam-se cinco novos livros da(s) especialidade(s) (sendo que, com tomates, toda a gente os poderia ler), mais alguns dicionários e “Salónica Cidade de Fantasmas – Cristãos, Muçulmanos e Judeus de 1430 a 1950”, de Mark Mazower com a chancela Pedra da Lua, numa excelente e cuidada edição de 2008; “Boris Vian por Boris Vian, Palavras e Aforismos”, edição da Fenda, onde o autor (por quem sempre tivemos considerável apreço) observa que “há duas maneiras de enrabar as moscas: com ou sem o seu consentimento”; mais um Dostoiévski, “O jogador”, edição de bolso resultante de uma colaboração inédita (e em conta) entre editoras portuguesas, a Assírio & Alvim, a Cotovia e a Relógio D’Água, da qual já tenho outros exemplares, entre os quais a “Íliada” de Homero, traduzida do grego por Frederico Lourenço, sem notas adicionais, o que exige, algum trabalho, dedicação e alguma glória, como com o Sporting. Destaca-se ainda um volume em falta (entre outros) encontrado por acaso e baratinho da “Nova História da Expansão Portuguesa – O Império Africano 1891-1930” coordenação de A.H. Oliveira Marques, direcção de Joel Serrão e Oliveira Marques, e “ A Europa e o Mar” de Michel Mollat Du Jourdin (este tipo tem nome de templário), da Editorial Presença, colecção dirigida por Jacques le Goff. Ah, e umas coisas em alemão para armar ao pingarelho. Poderiam ser sugestões. Poderiam. Mas não estamos aqui para sugerir nada. Para o Natal, que por acaso é depois de amanhã, pediu-se (para além da volta do menino Jesus) uma série de livros (e revistas) porno, edições javardas e antigas. A Internet tragou todo o glamour da pornografia, para além do facto de não propiciar ou permitir a colagem das páginas, como outrora...

2 comentários:

jose ilidio torres disse...

Gostei imenso desta tua espécie de crónica literária. Bom humor como sempre na constatação de coisas menos evidentes ao incauto.
Muito bom amigo.

Anônimo disse...

a blogosfera está cada vez melhor. um bom texto e boas sugestões apesar de tudo. Feliz Natal