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Porreiro era uma passagem, em silêncio feliz, para uma qualquer
Índia indefinidamente fora de voga. E já agora, enquanto o tapete rolante dos dias, em versão
Barco do Amor, não nos consome a patetice por vozes únicas e passados longínquos, poderíamos formular uma nova história com base nos nossos únicos (e futuros) canastros. Afinal já sabemos muito disto, da margem que nos acolhe em quedas prodigiosas e aventuras que não lembram ao diabo. Por acaso, não recordo onde deixei o chocolate preto muito “valioso”, provavelmente estará adormecido numa estante, com os diabinhos do coro a ronronar os últimos sons de um disco do
Espadinha noveleiro e disforme, a remoer-se à pala dos
Ornatos. Em todo o caso, um
Wagner discreto adormeceu a tarde mais cedo. Eu sabia. No café, o
Zézinho desafiava qualquer um para uma onomatopeia em
Superbocks ao desbarato: se não fosse o gesso e a perna partida era gajo para desmascarar o engenheiro sem assinatura. Verdade que o
Toninho ainda lhe tentou vender uma promoção da TV Cabo, mas foi irremediavelmente corrido com os últimos tremoços da temporada, e nem o
Guilherme Pop, nosso senhor, lhe valeu. Não temos onde nascer.
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